💙 Fechamento percutâneo da Comunicação Interatrial (CIA): sem cirurgia e com alta mais precoce 🚀
- Achilles Gustavo
- 14 de out.
- 2 min de leitura
Você já ouviu falar em Comunicação Interatrial (CIA)❓É um defeito congênito no coração — ou seja, uma abertura anormal entre os átrios direito e esquerdo, as duas câmaras superiores do coração 🫀.
Essa pequena abertura indevida faz com que o sangue passe de um lado para o outro, causando sobrecarga nas câmaras direitas e, ao longo do tempo, pode levar a arritmias, cansaço, falta de ar, aumento do coração direito e hipertensão pulmonar.
⚠️ Quando a CIA deve ser tratada?
Nem toda CIA precisa de intervenção, mas o tratamento é indicado quando:
O lado direito do coração está dilatado;
Existe refluxo significativo de sangue (shunt importante) entre os átrios;
Há sintomas (falta de ar, fadiga, palpitações);
Há risco de complicações como arritmias ou embolias paradoxais (trombose que “viaja” para o cérebro).
💉 Qual é o tratamento de escolha hoje?
O fechamento percutâneo, também chamado de oclusão percutânea da CIA, é o método preferido na maioria dos casos.✨ É um procedimento minimamente invasivo, realizado por cateterismo, sem necessidade de abrir o tórax.
O cardiologista intervencionista insere um cateter por uma veia na perna e posiciona um pequeno dispositivo (“oclusor”), que funciona como um botão ou tampão, selando o orifício entre os átrios.O paciente normalmente recebe alta em 24–48 horas e retorna rapidamente às atividades.
🩺 E quando é necessária a cirurgia?
A cirurgia cardíaca convencional é reservada para casos especiais:
CIA muito grande ou com bordas anatômicas inadequadas para o dispositivo;
Presença de outras malformações cardíacas associadas;
Quando o fechamento percutâneo não é tecnicamente possível ou seguro.
Mesmo nesses casos, o resultado cirúrgico é excelente, e o tratamento é curativo.
Abaixo compartilho imagens de procedimento de oclusão percutânea de CIA que realizei recentemente.
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